sexta-feira, 23 de abril de 2010

Globalização

Como se vincula a este problema o tema da globalização?
Quando se fala de "globalização" se esta tocando dois temas: o da "mundialização" e o da "globalização".
Quando alguém fala de "mundialização" se insinua que estamos caminhando para um governo mundial, para uma sociedade sonhada por alguns autores ou políticos famosos -poderia mencionar a dois deles como Willy Brandt, chanceler da Alemanha, e Jan Timberland, um holandês que ganhou o Nobel de Economia-. Eles desenvolvem esta idéia da mundialização em que a época das nações soberanas já passou. Convém que pouco a pouco a ONU se torne um governo mundial e as agências da ONU nos ministérios deste governo. Nesta mundialização vejo uma nova tentativa de instaurar a famosa "Internacional" sonhada pelos marxistas do século passado.
A globalização é algo similar, mas em uma perspectiva de ideologia liberal. O mundo é visto como um imenso mercado que devemos integrar. O problema se dá quando através do controle das coisas, das matérias primas, das indústrias, etc., chega-se ao controle dos homens.
No núcleo da ideologia moderna -tanto da de inspiração marxista como da neoliberal- o homem é interpretado de uma perspectiva monística, panteística e neste caso a única ética que se impõe ao homem é fatalista: se somos uma partícula no meio devemos admitir esta situação e se esta o exigir, vamos sacrificar homens à sobrevivência do meio ambiente. É a temática já desenvolvida no Rio do Janeiro em 1992 na reunião "Cúpula da Terra". Mas é uma ideologia que segue desenvolvendo-se e que submete o homem ao meio ambiente. A ética aparece como uma submissão à mãe Gaia, a terra. Com este tipo de determinismo ético o homem deve admitir sua situação de mortalidade total e integral. Não há outra perspectiva da vida tal como a conhecemos na terra. Estamos presos neste mundo que nos oprime e devemos aceitar o que dizem e pensam os que supostamente entendem este meio ambiente. Por isso há pessoas como Jack Cousteau, que era um farsante de primeira, que junto com vários ideólogos deste tipo recomendavam a eliminação de 3 ou 4 milhões de habitantes da terra justamente para que não haja contaminação porque o homem é o maior contaminador.

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