terça-feira, 8 de junho de 2010

Geografia da Itália

A Geografia da Itália é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características geográficas do território italiano.
A Itália é uma península do Sul da Europa, onde predomina o clima temperado mediterrânico. É limitada a norte pelos Alpes e ladeado a oeste pelo Mar Tirreno e a este pelo Adriático. Itália é, além de por uma península, constituída por várias ilhas, das quais a Sicília e a Sardenha são as maiores. O território italiano tem uma superfície de 301.401 km², com um comprimento máximo de 1.300 km, e uma largura de 600 km.
A Itália é vinte e oito vezes menor que o Brasil. Correspondente ao território do estado do Rio Grande do Sul. A Itália estende-se no centro do mar Mediterrâneo, tendo ao sul e ao oeste duas grandes ilhas: a Sicilia e a Sardenha. Ao norte da Sicília situa-se o arquipélago das Eólicas, composto pelas pequenas ilhas vulcânicas de Stromboli, Lipari, Vulcano, Alicudi, Filicudi, Salina e Panarea.
O país é delimitado ao norte pelos Alpes, que se estendem em amplo semicírculo por cerca de 1.300 km, e compreendem as montanhas mais altas da Europa: o Monte Branco (com seus 4.810 m), o Monte Rosa (4.638 m) e o Monte Cervino (4.478 m).
O país faz fronteira a noroeste com a França, a norte com a Suíça e a Áustria e a nordeste com a Eslovénia.
No extremo ponto ocidental do arco alpino, começam os Apeninos que se estendem ao longo da península por cerca de 1200 km, alcançando a altitude máxima no Gran Sasso d'Italia (2.924 m).
Delimitada pelo arco alpino ao norte e pela parte setentrional dos Apeninos ao sul, estende-se por 46.000 km² a Pianura Padana, a maior planície da Europa Meridional. Ela deve seu nome ao maior rio italiano, o "" (652 km), que percorre em todo o seu comprimento. Outros rios importantes são o Adige (410 km), o Tevere (405 km) e o rio Arno (224 km).
Numerosos são também os lagos; entre eles o de Garda (370 km²), o Maggiore (212 km²), o de Como (148 km²) e o Trasimeno (128 km²).
Relevo:
A Itália possui um relevo variado. Tem altas cordilheiras ao norte, com o ponto culminante, o Monte Branco com 4810m. Possui montanhas altas ao longo da península, com os Apeninos que formam o esqueleto da Itália. Também possui planícies, como a do . Dois vulcões ativos existem no país: Etna e Vesúvio.
Apeninos
Os Apeninos (italiano: Appennini) estendem-se por 1000 km do norte ao sul da Itália ao longo da costa leste, formando a coluna dorsal do país. Deram seu nome à Península Apenina, que forma a maior parte da Itália. As montanhas são verdes e arborizadas, apesar de um lado do pico mais elevado, o Corno Grande (2912 m), ser parcialmente coberto pela geleira mais meridional da Europa. As elevações mais a leste, perto do Mar Adriático, são abruptas, enquanto que as do oeste formam uma planície onde se localizam a maior parte das cidades históricas italianas.
Gran Sasso
Gran Sasso (italiano para pedra grande), é um maciço localizado na região de Abruzzo da Itália central. Também é a peça central do parque nacional chamado Parco Nazionale del Gran Sasso e Monti della Laga (estabelecido em 1991). A cidade mais próxima é L'Aquila. O pico mais alto de Gran Sasso é Corno Grande, com 2.912 m de altura.
Planície do Rio Pó
É o maior rio italiano, passando por muitas cidades importantes, incluindo Turim, e ainda nas proximidades de Milão – nesta última cidade o rio penetra em uma rede de canais chamados navigli. Perto do fim do seu curso, o rio dá lugar a um grande delta, com centenas de pequenos canais e cinco cursos fluviais principais, chamados Po di Maestra, Po della Pila, Po e Gália Transpadana (a Norte do Pó); em italiano, o vale é chamado de Pianura Padana.
Clima:
O clima da Itália pode variar de região para região. O norte italiano (Milão, Turim e Bolonha) tem um clima Continental, quando abaixo de Florença apresenta o clima Mediterrâneo. O clima das áreas litorâneas da Península é muito diferente do interior, particularmente nos meses de inverno. As áreas mais elevadas são frias, úmidas e frequentemente recebem a precipitação de neve. As regiões litorâneas tem um clima Mediterrâneo típico com invernos suaves e verões quentes, geralmente secos. A região alpina é marcada por um clima frio de montanha, com invernos rigorosos e verões um pouco menos frios. Stelvio, por exemplo possui médias de -12 °C de inverno e 5 °C de verão. Há diferenças notável nas temperaturas, sobretudo durante o inverno: em certos dias em Dezembro ou Janeiro pode-se nevar em Milão a -2 °C, quando em Palermo ou Nápoles as temperaturas então em +17 °C. Certas manhãs Turim pode amanhecer com -10 °C, quando no mesmo tempo Roma se encontra com +6 °C e Reggio Calabria +12 °C. No verão a diferença é mais clara, a costa leste não está tão úmida como a costa ocidental, mas no inverno está geralmente mais fria. Nos meses de inverno os Apeninos recebem neve regularmente.
Hidrografia:
Como o território italiano é estreito e comprido, os seus rios não poderiam ser longos em função da posição das cadeias de montanhas onde nascem, ou seja, são relativamente curtos. O maior rio da Itália, que nasce no monte Viso e desemboca no mar Adriático, e o , com 643km. Na sua foz ele forma um delta de cinco braços. O Adige, que nasce ao norte, perto do lago de Resia, é o segundo em extensão, com 408km. O Brenta e o Piave nascem nos Alpes e desembocam no mar Adriático. O volume de águas desses rios alcança o máximo na primavera, quando as neves das montanhas se derretem. Essa origem das águas e o solo calcário da maior parte das regiões atravessadas pelos rios italianos propiciam que suas águas sejam muito claras, favorecendo a formação de belas paisagens. Dos Apeninos, correm para o mar Adriático, o Reno (220km), o Savio e o Rubicão. Outros rios caudalosos são o Arno (241km), em cujas margens está Florença, e o Tibre (405km), que banha Roma. Na Sicília destacam-se o Simeto e o Salso, e na Sardenha o Tirso. Turistas que percorrem a Itália se surpreendem, muitas vezes, com o leito praticamente seco de muitos rios no período do inverno, pois suas águas são desviadas para sistemas de abastecimento de água das cidades e pequenos lagos na área rural, para utilização na agricultura.
Vegetação:
Quanto à vegetação, antes de tudo, deve-se evidenciar a quase nula ocorrência de incêndio na região, e assim o Parque de Sulcis, em geral, é uma das reservas de bosques mais preservadas da Sardenha. Prevalecem os bosques de azinheiro, sobreiro, as matas, em particular érica e medronheiro. No subsolo, encontram-se o viburno, samambaias, como a Asplenium onopteris L., o polipódio meridional, esplêndida florescência dos cíclames e numerosas espécies de cogumelos. Nas clareiras ou nas margens dos bosques mais frescos, se encontram freqüentemente cipós como a clematite Vitalba, conhecida como dedaleira vermelha e espécies farmacêuticas como a erva-cavalinha maro ou erva-gata. Nas regiões mais próximas aos torrentes, predominam as matas, tipo oleandro, os bosques de salgueiro vermelho e os bosques de amieiro. Este último na região de Is Frociddus e Perdu Melis, formando verdadeiros corredores de bosques, nos quais os mais freqüentes são o salgueiro de Arrigoniosmunda regale e erica tirrenica. A vegetação muda de lugar para lugar. No sul e centro predomina a vegetação mediterrânea, nas regiões mais altas do Apeninos a vegetação de altitude e no norte as florestas temperadas

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